Os vidrais da catedral gótica de Chartres (século XIII) formam, na França, o conjunto mais rico e mais completo da Idade Média
“Um dos ornamentos mais requisitados nas Catedrais góticas eram os vidros pintados, espécie de mosaico transparente. Encontravam-se esses trabalhos em vidros de cores nas Igrejas latinas, como em Santa Maria Maior de Roma, Santa Sofhia de Constantinopla e Nossa Senhora de Bethânia. Foi no século XII a introdução e o uso de desenhar e pintar quadros em vidraça. Chamado hoje de VIDRAL ou MOSAICO. Geralmente os temas desses quadros eram fatos de antigo ou do Novo Testamento e milagres de santos. Portanto, a pintura representava a vista do povo o que a voz do sacerdote e o canto do coro lhe tinha feito ouvir. Este devoto trabalho artístico na criação de Godofredo di Bonillon, o seu historiador,diz:”Foi um herói perfeito, tão terrível para os inimigos como querido dos seus familiares, que só lhe censurava um defeito o de se esquecer da hora de jantar, quando estava nas Igrejas a contemplar as vidraças por ele pintadas.”
“A arte de pintar em vidro teve o seu apogeu no século XVI em que floresceram João Cousin e Lucas de Leyde. A arte de pintar na Idade Média era considerada como parte integrante e essencial da missão evangelizadora, o manifestar do povo as doutrinas religiosas.” (Texto extraído do livro: “História Universal” – autor: César Cantu (reformado e acrescido até 1879) pág. 470/471)